terça-feira, 3 de junho de 2014

OS PERIGOS DO USO DO PSIQUISMO NA IGREJA EM NOME DO ESPÍRITO SANTO

Introdução
Cada vez mais a prática do absurdo em nome do Espírito Santo tem espaço no meio evangélico. Cada dia testemunhamos o abuso de muitos em nome de Deus e da santidade.
 
O evangelho passou a ser sinônimo de crendices, sincretismo e misticismo. Quan-do não, sinônimo do absurdo, tendo a experiência humana maior autoridade do que a que é encontrada na Bíblia.
 
Na verdade muitas atitudes e práticas absurdas não passam ignorância e falta de conhecimento da Bíblia, bem como da História da Igreja Cristã.
 
É nossa meta através do presente estudo, apresentar uma argumentação tendo em vista a desmistificação de algumas práticas e comportamentos tomados por alguns “evangélicos” usando para tal o nome do Espírito Santo.
 
O perigo do psíquico ser usado para promover o satanismo
As profecias bíblicas prevêem que nos tempos finais as forças satânicas tomarão controle deste mundo. Os falsos profetas, com poderes psíqui-cos verdadeiros atrairão muitos discípulos. O ceticismo simples sofrerá um golpe fatal à medida que os poderes paranormais se tornarem tão comuns e amplamente demonstrados, que se tornará moda acreditar no sobrenatural ou pelos menos no sobre-humano.
 
Alguns que anteriormente eram céticos, tentarão dar explicações científicas dos poderes humanos (e demoníacos) extraordinários. Sendo portadores da mesma doença de alma que anteriormente infligia ceticismo sobre eles, se tornarão de-fensores de novas teorias que afastarão os homens daquilo verdadeiramente espi-ritual. Farão um deus de uma nova ciência que pode explicar os fenômenos psí-quicos ao invés de afastá-la com explicações como faziam anteriormente. Estes homens reconhecerão a espiritualidade inerente do homem, logo, seus poderes elevados, mas perverterão qualquer verdadeira compreensão de tais e negarão a necessidade de qualquer conceito de Deus que levaria os homens a uma verdadeira apreciação do trabalho dele na criação.
 
Tais homens se tornarão fantoches do anticristo, e o “satanismo” não mais será o culto bizarro que hoje é. Ao invés disso as massas serão arrastadas para o culto do anticristo que será adorado, e através dele, o próprio Satã.
 
Não há dúvida que as várias formas de psiquismo e demonismo completos com verdadeiros, mas mentirosos milagres, tomarão parte em tudo isto. Tais coisas se tornarão, “provas” do culto, assim como os milagres de Jesus foram feitos com a intenção de autenticar a sua missão messiânica(Ap 9.3,16; 13).
 
O perigo da prática e do desenvolvimento dos poderes psíquicos que pode  levar à uma invasão espiritual maléfica
Não pode haver dúvida de que o homem, como um ser espiritual, possui os pode-res que estudos em laboratórios indicam que ele possui. Tomemos o caso do poder psico-sinético, isto é, a habilidade da mente de mover a matéria.
 
Seria desconhecer a verdade se não tivéssemos a coragem de afirmar que tal coisa é uma realidade, no entanto, o fato de algo ser real não diz muito.
 
Como cristãos,  devemos primeiramente saber que tudo que fazemos deve ser de algum modo centralizado na glória de Cristo, sendo o desejo de desenvolver qual-quer capacidade, espiritual ou física, feito em nosso benefício, algo errado.
 
É verdade, tanto dentro da igreja quanto fora, que aqueles que tem procurado o desenvolvimento psíquico, especialmente se usaram o hipnotismo nesta tentativa, tem se emaranhado em dificuldades de natureza mental, como sintomas de para-nóia, e alguns tem evidentemente atraído para si alguma força ou forças espirituais alienígenas que tem ameaçado as suas vidas.
 
No movimento carismático, tão comum na igreja de hoje, alguns se tem envolvi-dos no psiquismo, assim imitando o misticismo. Muitos tem se tornados perturba-dos mentais (geralmente em formas de paranóia), e alguns julgamos, tem tornado a ferramenta de forças demoníacas.
 
Estes fatos devem servir de cautela no que diz respeito ao desenvolvimento espiri-tual, em contraste com o desenvolvimento tradicional da espiritualidade através da oração, da meditação, do estudo da Palavra de Deus e da prática de bons atos.
 
Já falamos do perigo verdadeiro de substituir o psíquico pelo espiritual, mesmo dentro da igreja.
O principal problema no que diz respeito ao desenvolvimento dos poderes psíqui-cos, é o de que ainda não sabemos exatamente com o que estamos lidando.
 
O perigo do psíquico ser usado para  promover o espiritismo
A tese principal do espiritismo é a de o homem é um espírito e, como espírito, sobrevive à morte biológica. É natural, portanto, para os espíritas fazerem bem-vinda qualquer pesquisa científica que tende a demonstrar as suas crenças básicas.
 
As revelações cristãs mostram que o homem é um espírito e os espíritos humanos podem e realmente voltam para comunicar alguma mensagem, ou possuem algum tipo de contato com os humanos mortais. A experiência humana, bem separada de qualquer revelação religiosa, dogma ou suporte, demonstra estas mesmas verdades.
 
A Bíblia, porém, proíbe a busca proposital de tais experiências e indica que estas, se continuarem sendo buscadas, podem ser prejudiciais e perigosas.

Provavelmente a maioria daquilo que acontece no espiritismo ou é natural ( o uso de poderes espirituais inerente, que são representados como seres espirituais “ex-teriores”, mas que são apenas projeções ou criações do próprio ser humano), ou é o resultado do contato com seres espirituais verdadeiros, de muitas categorias, alguns neutros(elementares), alguns bons-maus, alguns negativos e danosamente maléficos.
 
Presumimos que existem muitas ordens de seres espirituais no mundo(s) invisí-vel(eis), alguns dos quais podem ser chamados acertadamente de “demoníacos” e alguns que não merecem este título, mas todos quais não são entidades humanas.
 
Em Efésios 6.12 encontramos a indicação de um mundo espiritual de muitas or-dens. O que dizemos sobre as ordens de seres espirituais do tipo não-humano, naturalmente entra no campo da especulação, pois, até o presente momento, te-mos muito pouca informação sobre estes seres. De qualquer modo, os dogmas e a experi6encia humana concordam que a busca de contato com tais seres é algo que o homem, no seu presente, ficará melhor sem este tipo de dano.
 
Ocasionalmente, como foi implicado antes, um médium espírita pode fazer um contato genuíno com um espírito humano desencarnado. Parece que a condição final das almas humanas são será estabelecida até a Segunda vinda de Cristo (I Pe 4.6). Se isto for verdade, então, em raras ocasiões, algum contato poderia ser feito.
 
Mas os estudos psíquicos certamente indicam que:
Nunca se pode realmente estar certo de que um contato com um espírito humano foi conseguido, ao invés de um contato com algum outro tipo de espírito que imita um contato desta natureza.
 
Mesmo que um contato deste tipo seja feito, que tal contato não é desejável, já que os espíritos humanos com que as vezes se pode obter contato, são normal-mente de baixa qualidade espiritual e farão danos aos mortais, e não bem. Muitos pais cristãos antigos(seguindo a doutrina judaica comum) supunham que os de-mônios eram, na realidade, espíritos humanos baixos.
 
Os bons teólogos da igreja moderna, suportam o conceito de que os demônios não são de uma única ordem, mas incluem espíritos humanos baixos, seres angelicais caídos, e, provavelmente, outras ordens de seres totalmente angelicais caídos, e, provavelmente, outras or-dens de seres totalmente desconhecidos pela nossa teologia presente. Esta identi-ficação da forma de vida dos demônios, não é importante para a nossa tese, que, dita de maneira simples é a de que o espiritismo é uma religião deficiente mesmo se alguma verdade possa ser encontrada, no que diz suas afirmações de terem conseguido “contatos”.
 
É justamente aqui, no que diz respeito ao espiritismo,  que muitos ministros cris-tãos tem falhado. Eles tem usado a “aproximação avestruz” aos problemas. Isto é, sem nenhum estudo ou conhecimento, tem declarado todos os fenômenos psíqui-cos “do diabo”.
 
Esta “queda” é de culpa, em grande parte, do pastor que não possui sabedoria o bastante para mostrar que, enquanto que grande parte dos fenômenos psíquicos são, com freqüência, totalmente humanos e naturais, não segue que devemos nos envolver em tentativas de fazer contato com forças espirituais potencialmente alienígenas.
 
O perigo do psíquico ser usado pra promover as religiões orientais
É triste ver jovens, sem dúvida revoltados contra a presente expressão da igreja, negarem a pessoa e a missão de Cristo ( como algo realmente distinto em comparação com a grande quantidade de “profetas”) , pela associação com as religiões orientais.
 
Não há dúvida de que parte da atração destas religiões é o fato de que promovem os poderes ocultos e a sabedoria.

Jesus e seus primeiros discípulos demonstram poderes místicos impressionantes, e um verdadeiro misticismo dever-nos-ia levar a Cristo, e não afastar-nos dele, como Colossenses 2 insiste.
 
Há um falso misticismo, que enquanto demonstra poderes genuínos, não leva por conseqüência, o homem a Cristo, o cabeça federal da raça.
 
O que há é um verdadeiro misticismo que promove proximidade do Espírito, que leva os homens para mais perto de Cristo.
 
Um falso misticismo é, finalmente, destrutivo para a espiritualidade. É uma cena estranha ver “cristãos” que nunca se preocuparam em aprender as escrituras, nem em se aproximar de alguma maneira especial de risto, de repente se embebedando com estudos de religiões orientais, e mui rapidamente aprendendo mais sobre estas do que jamais souberam sobre o cristianismo.
 
A tradição profética é clara sobre o fato de que a “cristandade” dos últimos tem-pos será uma espécie de culto de uma era “pós-cristã”, que misturará o Oriente e o Ocidente, isto é, será um tipo de cristianismo  com uma forte mistura de religião oriental. O resultado será que a verdadeira fé cristã praticamente desaparecerá da face da terra. Já podemos verificar o início deste processo, e isto é apenas mais uma profecia que se cumpre em nossos tempos. O anticristo levará muito à frente este processo, já que ele unirá o Oriente e o Ocidente em um gigantesco e per-verso híbrido.
 
O perigo do psíquico ser usado para promover o falso misticismo
O falso misticismo, porém, transcenderá o envolvimento com as religiões orientais. Pessoas, sedentas pelo místico, o incomum, ou mesmo o bizarro, usam erroneamente os poderes psíquicos para promover um falso misticismo.
 
Na verdade, se podemos julgar das coisas que lemos, as pessoas estão na reali-dade substituindo a fé religiosa tradicional, por ambos: psiquismo e misticismo.
 
Psiquismo é o uso ( e abuso) dos poderes psíquicos humanos naturais. Um homem que desenvolve e usa poderes telepáticos e de clarividência, ou poderes de cura, que podem ser apenas de suas próprias qualidades espirituais inerentes, pode substituir qualquer fé substancial em Cristo pela exitação de tais práticas.
 
Esta substituição, cremos, está acontecendo dentro da igreja, em ramificações do movimento carismático, não merecendo do “lado de fora” entre cristãos de carac-teres instáveis.
 
Misticismo em contraste com o mero psiquismo, é o suposto contato real com se-res espirituais exteriores, ou com forças espirituais “exteriores”.
 
Um falso misticismo é o contato com os poderes ou seres exteriores, que não aceitam ou promovem ativamente a pessoa e a glória de Cristo.

Os gnósticos (contra os quais oito livros do Novo Testamento foram escritos) ti-nham muitos objetos de sua procura mística, as ordens dos anjos (e demônios)  e entre eles também, procuraram um falso cristo, que não se assemelhava muito com o Cristo dos apóstolos, mas que era apenas um entre muitos poderes mais elevados, um das ordens dos anjos ou “aeons” como eles os chamavam.
 
Hoje em dia, temos muitos gnósticos (em espírito) no mundo religioso. Colossen-ses mostra que os gnósticos tinham visões verdadeiras, Cl 2.18-20. Eles dizem “Eu vi, eu vi!!” Paulo replicou, em outras palavras, “E daí! O que suas visões fizeram para promover o poder de Cristo dentro de vocês?”  Tinham u misticismo que não possuía Cristo como Cabeça. Tinham comunhão com seres menores, alguns deles, ou a maioria deles, talvez, não aliados a Cristo (Cl 2.20, o “stoiqueia”, os “espí-ritos elementares”).
 
O perigo do uso da meditação que não é centralizada em Cristo
A meditação, através da história cristã, tem sido usada por alguns para promover a espiritualidade. Este uso é legítimo e é especialmente valoroso, no que diz res-peito à “iluminação” .
 
A meditação é simplesmente um tipo de contemplação, e se centralizada em Cristo pode acalmar o espírito humano, para que o Espírito Santo possa falar, dando paz e harmonia, iluminação e visão espiritual.
 
A meditação é uma aliada e uma companheira da oração. É ouvir Deus, enquanto a oração é falar com ele. Entretanto, essa prática tem sido abusada. Grande parte da meditação, com tem sido hoje praticada, é tanto extra como não-cristã.
 
A ciência tem mostrado que a meditação pode causar um estado de consciência alterado. Isto significa simplesmente que as ondas cerebrais mudam o limite normal, Beta, (de 13 a 24 oscilações por segundo) para um estado de oscilação inferior, como Alfa (8 a 12).
 
Em alfa, a pessoa é mais sensível psíquica e espiritualmente, e, como tem sido demostrado, muito mais criativa. A pessoa passa a ter compreensões valorosas de problemas, e momentos de criatividade artística.

O transe do místico é um estado de consciência alterado, e sem dúvida, muitas revelações bíblicas vieram aos profetas nesse estado.
 
Durante o decorrer de qualquer dia determinado, todo ser humano vivente, passa-rá por estados de consciência variáveis. Tudo isso é natural, e até necessário para a vida e saúde. Os problemas aparecem quando há um abuso.

Por exemplo:
O homem que propositalmente tenta provocar estados de consciência alterados, através do uso da meditação, pode se tornar sensitivo espiritualmente para seres espirituais alienígenos. A possessão ou influência demoníaca (em casos extremos) pode resultar disso.
 
Todo homem possui uma proteção psíquica natural. É difícil para seres invisíveis penetrarem em seu escudo mental. A meditação pode enfraquecer este escudo. Se é o Espírito Santo que nos acompanha, e se Cristo é o objeto da nossa con-templação, então a meditação pode abrir o meu Espírito para sua iluminação. Mas se Cristo não é o objeto da minha meditação e se algum espírito alienígeno me acompanha, então a meditação pode abrir minha alma para a influência maligna.
 
O perigo da substituição da espiritualidade verdadeira pela espiritualidade falsa (crendices, espiritualismo).

Vários escritores cristãos, que aceitam livremente a existência dos poderes psíquicos ou da alma, como inerentes à personalidade humana, fazem uma forte distinção entre a demonstração dos poderes psíquicos e aqueles genuinamente do Espírito.
 
Um autor de renome, cujos livros possuem larga aceitação nas igrejas evangélicas, afirma que muitos ministros estão fazendo o que fazem através de poderes psíquicos e poderes da alma (qualidades espirituais inerentes) ao invés de através de qualquer manifestação real do Espírito. Se isto é verdade na igreja, quão mais verdadeiro será o mundo onde os homens substituem qualquer influência do Espírito por aquilo que eles mesmos podem fazer e ser, através do desenvolvimento de suas próprias habilidades espirituais! Se as qualidades espirituais inerentes são usadas e melhoradas pelo ministério do Espírito, então quem pode fazer objeção? Porém, este uso e melhoria transformará a pessoa, sendo que então um processo transcendente também estará ocorrendo.
 
O homem que realmente não está aberto para o poder transformador do Espírito, talvez preso a um vício, ao orgulho humano, ou outro fator de impedimento, talvez preso a um vício, ao orgulho humano, ou outro fator de impedimento, pode de qualquer modo, fazer para si um grande nome pela mostra de seus poderes inerentes, especialmente se estes poderes puderem imitar o místico.
 
Conclusão
Vários intérpretes cristãos tem suposto que o homem, antes da queda, natural e seguramente usava as suas habilidades de telepatia, clarividência, precognição, etc. Dentre outras coisa, a queda fez os homens menos como seres espirituais puros e mais como os animais, causando a diminuição de seus poderes mentais e espirituais e o seu (dos poderes) enterramento sob suas qualidades animais dos cinco sentidos, dos quais principalmente, ele agora depende para sua conduta diária.
 
O homem em seu estado decaído, não é o tipo de ser (nos referimos à maioria), que pode fácil ou seguramente recuperar as suas capacidades anteriores. tensão

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