Igreja

IGREJA BATISTA: O QUE É? E QUAIS AS SUAS DOUTRINAS DISTINTIVAS
O QUE É UMA IGREJA BATISTA
 
Uma congregação, composta de membros regenerados e batizados que, voluntariamente se reúnem, sob as leis de Cristo, e procuram estender o reino de Deus não só em suas vidas, mas nas de outros.

A IGREJA BATISTA É UMA IGREJA...
 Em que Cristo é o cabeça e único chefe supremo;
Que em matéria de fé e prática é subordinada, unicamente as Santas Escrituras;
Livre e independente, não se sujeitando hierarquicamente, ou de qualquer outra forma, a nenhuma organização denominacional;
Competente para dirigir seus próprios atos e ações de acordo com os ensinos de Cristo;
Que tem como governo a democracia cabendo a congregação julgar os seus próprios atos;
Essencialmente separada do Estado, em virtude de seu caráter e de suas funções espirituais;
Onde todos os membros possuem os mesmos direitos e privilégios;
Que reconhecem que cada cristão é o seu próprio sacerdote;
Que reconhece que cada cristão tem liberdade de consciência;
Onde não possui sacramentos, mas aceitam o batismo e a ceia como ordenanças;
Que reconhece como oficiais bíblicos, o pastor e os diáconos, os quais são servos.
 
DOUTRINAS DISTINTIVAS
 
A Igreja Batista pode ser distinguida de outras igrejas, pelos seguintes:
 
NÃO SE FUNDAMENTA EM CREDOS, MAS  SE FUNDAMENTA NA AUTORIDADE DE CRISTO, NOSSA BASE É: CRISTO É O SENHOR, O CABEÇA DA IGREJA;
 
ACEITA A BÍBLIA, EM ESPECIAL O NOVO TESTAMENTO COMO ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA, NÃO APELAMOS PARA QUALQUER AUTORIDADE ECLESIÁSTICA, EM MATÉRIA DE DOUTRINA OU PRÁTICA, MAS UNICAMENTE FAZEMOS A PERGUNTA ESCRITURÍSTICA: O QUE DIZ A BÍBLIA?
 
ACREDITA QUE CADA PESSOA É COMPETENTE PARA APROXIMAR-SE DE DEUS, NÃO NECESSITANDO DE INTERMEDIÁRIOS HUMANOS, POIS A BÍBLIA DIZ: “PORQUE... HÁ UM SÓ MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO JESUS, HOMEM” I Tm 2.5.
 
SÓ ACEITA COMO MEMBRO DA IGREJA PESSOAS REGENERADAS, CONVERTIDAS E QUE DEMONSTREM OS FRUTOS DE TAL REGENERAÇÃO.
 
É DEMOCRATICA. TODOS OS MEMBROS TEM OS MESMOS PRIVILÉGIOS, OS MESMOS DIREITOS E AS MESMAS RESPONSABILIDADES. A IGREJA JULGA SEUS PRÓPRIOS ATOS, ESTANDO SUJEITA UNICAMENTE A CRISTO.
 
BATISMO E A CEIA SÃO ORDENANÇAS, NÃO CONFERINDO ATOS DE GRAÇA.
BATISMO SÓ É ADMINISTRADO A PESSOA QUE NASCERAM DE NOVO.
 
SOMENTE A IMERSÃO É BATISMO. NÃO ACEITA E NEM CELEBRA O BATISMO POR ASPERSÃO. O MESMO SIMBOLIZA MORTE E RESSURREIÇÃO.
 
A CEIA É UM MEMORIAL. NÃO ACEITA A CEIA COMO EUCARISTIA OU SACRAMENTO. NÃO ACEITA TRANSUBSTANCIAÇÃO, CONSUBSTANCIAÇÃO E NEM A PRESENÇA MÍSTICA.
 
ACREDITA QUE OS CRENTES VERDADEIROS PERSEVERARÃO, POIS ESTÃO GUARDADOS PELO PODER DE DEUS E SABEM EM QUEM TEM CRIDO E ESTÃO CERTOS DE QUE ELE É PODEROSO PARA GUARDAR O SEU TESOURO ATÉ O DIA FINAL. NÃO ACREDITA QUE O CRENTE SEJA SALVO HOJE E AMANHÃ VENHA A PERDER A SALVAÇÃO. UMA VEZ SALVO, PARA SEMPRE SALVO.
 
ACREDITA NA ABSOLUTA LIBERDADE RELIGIOSA E LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA. NINGUÉM PODE SOFRER PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA, NEM COIBIDO, A MENOS QUE SUA PRÁTICA SEJA PREJUDICIAL À COMUNIDADE.
 
ACREDITA QUE TODOS OS SALVOS RECEBEM O ESPÍRITO SANTO NA HORA DA CONVERSÃO, RECEBENDO EM SEGUIDA DONS CONFORME A VONTADE DO SENHOR, NÃO SENDO NECESSÁRIO FALAR EM LÍNGUAS ESTRANHAS.

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A IGREJA BATISTA: DEFINIÇÃO, CARACTERÍSTICAS E PRÁTICAS LITÚRGICAS
 
Definição
A igreja é uma congregação local, formada por pessoas regeneradas e biblicamente batizadas, após pública profissão de fé, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
 
Em outras palavras, a igreja é uma comunidade fraterna das pessoas redimidas por Jesus Cristo, divinamente criadas, e feitas uma só debaixo do governo do soberano Deus.
 
Características:
Quanto ao valor do indivíduo
Os batistas sempre reconheceram o valor do indivíduo, e este ocupa o centro do esforço evangelístico e missionário das igrejas (Gn 2.7; Sl 8.4-6; Ec 5.14; Mt 28.19-20; I Tm 2.5).
 
Quanto ao culto
Antes de qualquer coisa é bom dizer que os batistas tem procurado estabelecer as diferenças entre:
Essência = Aquilo que o culto realmente é;
Qualidade = Que é vivência da adoração pessoal ou coletiva;
Práticas = Que são as experiências ou realização.
 
Quando tratamos de culto, tratamos de liturgia, e uma vez tratando de culto e liturgia, temos que tratar sobre teologia.
 
Para os batistas o culto deve apresentar os seguintes:
O culto deve ser coerente com a natureza de Deus (Sl 30.4; Sl 33.1,2).
O culto é a comunhão com Deus.
 
Isso envolve certos padrões, que não são invenção humana, mas princípios da sabedoria divina, a saber:
Reverência
Atitude de reconhecimento da grandeza de Deus e de sua soberania (Lv 19.30; Sl 24; Mt 6.9)
Ordem
É a maneira como a liturgia de desenvolve. A ordem não é sinônimo de frieza, formalismo ou ritual(I Co 14.40).
Confissão
Forma de expressão de arrependimento. Quando renunciamos ao pecado confessamos a Cristo como Senhor de nossas vidas (Sl 32.5,6; 51.1-4; I Jo 1.9; Tg 5.16).
Oração
Meio de crescimento que aproxima o homem, ou grupo de Deus, intensificando a comunhão (I Cr 7.14; Jr 33.3.; Dn 9.20; Lc 18.1-8).
Edificação
Crescimento e disciplina pela meditação na Palavra de Deus (Mc 2.2.; Jo 4.50; 6.68; I Ts 2.17).
Louvor
Reconhecimento da santidade e majestade de Deus(Hb 13.15; Sl 67.3; Rm 12.1,2; Sl 69.34).
Reconhecimento da autoridade divina
Esse reconhecimento acontece no fato da submissão a vontade de Deus através da ação do Espírito Santo.
 
Liturgia bíblica (entendimento substancial das igrejas batista pertencentes a Convenção Batista Brasileira)
Reconhecemos que não há um modelo, ou um padrão de culto. Afirmamos também que a igreja batista não é detentora da única forma correta de cultuar. Mas entendemos que há princípios norteadores de adoração expostos na Bíblia que são substanciais ao culto, a saber:
 
Princípios norteadores da adoração
a) Amor e devoção a Deus, Mt 22.27;
b) louvor como forma de exaltar a dignidade de Deus e a perfeição do seu caráter, Sl 46.10;
c) Oração que se constitui no meio de falar com Deus, havendo oração de louvor, gratidão, confissão, súplica e intercessão, At. 4.42;
d) A Bíblia que é autoridade em matéria de fé e prática, II Tm 3.16,17;
e) A música que se constitui em elemento forte e que leva a pessoa a adorar em Espírito em Verdade, Jo 4.23,24;
f) Celebração de batismos, At 10.47,48;
g) Celebração da Ceia do Senhor, I Co 10.23-26;
h) Dedicação de vidas, dízimos e ofertas, Ml 3.10;
i) Apelos de arrependimento, At 2.38;
j) Sacerdócio individual, o que implica em cada pessoa pode ir à presença de Deus sem mediador, Hb 10.19-25.
 
Elementos que podem ou não ser usados nos cultos, mas não são essenciais e nem defini-dores de ortodoxia
a) Bater palmas em momento de cânticos, Sl 47.1;
b) Determinar expressões de vocabulário evangélico atual como, “Paz do Senhor”, “Paz e Graça”, “Glória a Deus”, “Aleluia” e “Amém”; I Co 1.3;
c) Levantar as mãos na hora de cânticos ou de oração, I Tm 2.8;
d) Jejum individual, Mt 6.16-18; Is 58.5-7; II Co 6.5;
e) Chamar pessoas à frente para oração;
f) Orar em duplas, ou em grupo, dentro dos cultos públicos; Tg 5.16,17; Ef 6.18; I Ts 5.17;
g) Postura padrão para orar (de pé? de joelho, sentado?), Mt 6.5; At 20.36; Lc 22.46.
 
Aquilo quero salientar os seguintes:
Nenhuma igreja é batista ou deixa de ser batista por fazer ou deixar de fazer o que aca-bamos de mencionar;
Nenhuma igreja deixa de ser batista só porque um, ou alguns irmãos gritam “Aleluia, “ou  “Glória a Deus”.
 
O que pode acontecer?
O que acontece é que o fato de alguém gritar ao nosso lado, fere um costume, ou um hábito que remos de ouvir atentamente o que estão nos falando.
 
Práticas que são contrárias ao culto cristão, à luz da Bíblia e ao culto celebrado pela igrejas batistas da convenção.
Bater palmas para Jesus
A Bíblia diz que devemos adorá-lo, Mt 28,17.
 
Declarações de caráter autoritário, estranhas à Bíblia, como por exemplo: “Amarrar Satanás”.
A Bíblia diz que devemos resisti-lo, Ef 6.13; Tg 4.7.
 
Classificação espiritual ou dos espíritos, como por exemplo: “espírito de maldição”, “espi-rito de morte”, “espírito de mentira”, “espírito de enfermidade”.
A Bíblia não oferece nenhuma base para tal classificação.
 
Adivinhações e sonhos
A Bíblia condena tais práticas, Lv 19.31; 20.6.
Veja o que diz mais a Bíblia sobre:
Sonhos podem ser frutos da imaginação, Jó 20.8; Is 29.8;
Sonhos podem ser fruto de excesso de trabalho, Ec 5.3;
Sonhos podem ser fruto de fingimento, Jr 23.25-28; Dt 13.1-3; Jr 27.9
Sonhos podem vir de pessoas que tem a mente impura, Jd 8;
Sonhos podem vir daqueles que são inimigos da igreja, Is 29.7,8.
A Bíblia diz que consiste em vaidade confiar em sonhos, Ec 5.7.
Deus é o único que pode interpretar os sonhos, Gn 40.8, 41.16; Dn 2.27-30; 7.16.
Quando uma pessoa diz interpretar um sonho espiritual ele afirma inconscientemente que quer fazer uma coisa que só pertence a Deus.
 
Revelações isoladas
Para nós toda a revelação se encontra na Bíblia e não temos motivos para deixar de crêr assim, Jo 1.17; Ap 22.18
 
As revelações dadas aos grandes homens de Deus foram válidas até o tempo em que se completou a
Revelação escrita de Deus aos homens, a Bíblia Sagrada.
No VT e no tempo das igrejas primitivas as revelações pessoais eram válidas devido o fato da Bíblia não ter sido completada. Quando se fechou o Cânon das Escrituras Sagradas, acabou, nada pode tomar o lugar das Sagradas Escrituras. Logo nenhum texto pode ser usado para basear a validade do uso de visões, sonhos e revelações pessoais ou isoladas.
 
Hoje o cristão tem uma revelação completa, que é a Bíblia,  não necessitando de indivíduos que se afiram ter “o Dom de revelação”, aliás quem afirma ter tal Dom é mentiroso, pois o mesmo não se encontra na relação dos dons no Novo Testamento.
 
É lendo a Bíblia que o cristão vai descobrir os segredos de Deus e não só isso,  os princípios que nor-team a vida cristã, Jo 13.7; 16.13; I Co 13.12.
 


Uncão com óleo como elemento de fé
Para os batistas, todo misticismo é perigoso. O óleo usado no Novo Testamento e recomendado para ungir os dentes era óleo medicinal bem conhecido naquela época.
Misticismo é o ato de atribuir ao elemento material uma características divina ou milagrosa. É símbolo de feitiçaria, magia e de práticas ocultas.
 
Orar em montes ou no mato como se fosse um lugar especial
A prática não tem sentido, nem apoio bíblico. E tem mais. A prática constitui um perigo para os bons costumes, oferecendo oportunidade para as manifestações da carne e sensualidade.
 


Jejum como meio de obtenção de graça ou de crescimento espiritual
O ensino do jejum como meio de alcançar graças fere o ensino de Cristo e de todo o Novo Testamento, Is 58.5-7.
 
O Jejum deve ser para Deus, (Zc 7.5; Mt 6.16-18). Quando não é assim é rejeitado pelo Senhor, Is 58.3; Jr 14.12.
 
Aqueles que usam o jejum como meio de alcançar graças ferem o princípio da graça de Deus relevada nas páginas das Sagradas Escrituras, (Ef 2.8,9; Rm 3.24; 3.20,27; I Co 1.29,30,31; II Tm 1.9).
 


Falar em “línguas estranhas”
A maioria dos batistas aceitam que o Dom que para alguns é “línguas estranhas” na verdade se constitui em “línguas estrangeira”, ou melhor “idiomáticas”, o termo usado primeiramente é fruto de uma péssima tradução.
O Dom de língua estrangeira que se faz presente nos relatos dos Atos dos Apóstolos se constituíram na capacitação dos apóstolos para evangelizar dos povos com línguas diferentes e que eles não tinham conhecimento.
 
É um Dom desnecessário no meio da igreja de língua portuguesa a não ser que a igreja tenha pessoas estrangeiras. Não cremos em línguas de anjos, pois toda vez que um anjo entrou em contato com os homens eles falaram a língua do conhecimento do mesmo, sem que houvesse necessidade de interprete.
 
Não cremos que o “falar em língua” seja sinal do batismo do Espírito Santo. Essa idéia contraria o ensino geral da Bíblia sobre a Teologia do Espirito Santo. O cristão é conhecido pelos frutos do Espírito Santo (Gl 5.22). Pois bem sabemos que o Diabo pode imitar os dons, mas jamais imitará o Fruto do Espírito Santo.
 
Nós cremos que a pessoa é batizada com Espírito Santo no momento da conversão, quando nasce de novo, sendo assim uma nova criatura (Lc 21.28; Jo 1.17; II Co 6.7; II Co 1.22; Ef 1.13,14).
 
A Música no culto.
a) A música usada nos cultos devem ser de qualidade e expressar todo nossa visão para a grandeza e majestade de Deus. Eis algumas características que devem ser observadas quanto a música na igre-ja:
b) Sua mensagem deve ser bíblica e doutrinariamente sadia;
c) Deve levar o crente a pensar nos padrões bíblicos;
d) Deve ajudar o crente a honrar a Deus com seus corpos;
e) Deve manter o equilíbrio entre o espiritual e o racional;
f) ‘Deve conter palavras cheias de beleza, dignidade, reverência e simplicidade;
g) Deve ser livre de associação com estilos mundanos;
h) Deve expressar a paz que acompanha a vida do crente, e não expressar o clamor, a confusão, o barulho e a agitação do mundo;
i) Deve ser caracterizado pela precisão musical, fineza de técnica e poética, evidenciado harmonia e ordem estrutural;
j) Deve promover e acompanhar um estilo de vide, de piedade, modéstia e quietude santa.
 
Os batistas são livres para fazer uso de ritmos e estilos musicais tipicamente latinos, brasileiros ou regionais, não consistindo tal coisa em vandalismo doutrinário ou desobediência a Palavra de Deus.
 
Nossa cultura e a nossa música pode ser tão consagrada quanto a cultura e a música dos europeus e americanos.
 
Práticas, características e métodos que devem ser rejeitados pelas igrejas batistas
A super valorização da emoção.
A emoção sem uso da razão podem trazer grandes prejuízos para a vida cristã. Nossa salvação não pode ser garantida pelos sentimentos e sim devido a Palavra de Deus.
 
Busca de experiência extraordinárias como por exemplo, um novo batismo.
O certo é viver uma vida plena e cheia do Espírito Santo.
 
Andar de movimento em movimento buscando novas experiências
O certo é crescer na fé e no conhecimento da verdade que vem de Deus.
 
Querer experiência como “revelações”, “sonhos” e “profecias”.
A Bíblia é o nosso referencial maior para o passado, o presente e o futuro. O cristão tem o seu futuro nas mãos de Deus, não se preocupando com o que vai acontecer.
 
Desejo obsecado por certos dons, como o de línguas, curas e outros.
O cristão deve se colocar sob a orientação e a vontade de Deus através do Espírito Santo, visando a edificação do Corpo de Cristo, a Igreja.
 
Determinação de formulas para receber as bênçãos de Deus como: oração chorada, cultos de vigílias e cultos exclusivos.
Não são as formulas ou atividades que dão poder as nossas orações, ou garantem que nossa orações serão ouvidas pelo Senhor.
 
Doutrina de que o Dom de línguas é a evidência do batismo com o Espírito Santo.
Somos reconhecidos pelo fruto do Espírito Santo.
 
Prática da manipulação de Deus, determinando o que Deus deve ou não fazer.
Somos servos do Senhor e não senhores. Seguimos aquilo que o Senhor determina e não o contrário.
 
O uso do jejum programado visando ganhar bênção do Senhor.
Não encontramos base bíblica para fazer do jejum uma espécie de barganha com Deus.
 
Emprego de saudações como sendo obrigatórias ou bíblicas.
Muitas saudações bíblicas eram típicas da palavra escrita, não sendo empregada normalmente para saudações verbais.
 
Emprego de palavras de ordem tendo em vista receber bênçãos ou para forçar o aconte-cimento de determinadas coisas que queremos.
O poder de nossa palavra se encontra atrelada a ação e a vontade do Espírito Santo.
 
O louvor com ritmos alucinantes e frenéticos, provocando gestos ou posições sensuais.
Nosso louvor deve expressar alegria, reverência e compatibilidade bíblica.
 
Apoio a entidade para-eclesiástica em nome do Espírito Santo.
Somos chamados a servir ao Senhor através da igreja local.
 
Exploração da Bíblia como amuletos e práticas místicas e isoladas.
A Bíblia não é amuleto e nem tem poder curativo ou sobre natural. O efeito da Bíblia se encontra em nosso viver a medida que passamos a praticar os seus ensinamentos.
 
As confissões escandalosas em que os segredos são revelados publicamente.
A Bíblia dispõe de meios que nos ensinam a tratar as questões de caráter éticos no seio da igreja local.
 
A valorização dada aos demônios em vez de valorizar a ação de Deus entre os homens.
A igreja existe para exaltar as obras da luz e não das trevas e suas conseqüências.
 
A crença em super pastores que se dizem possuidores de poderes sobrenaturais.
O pastor e os líderes da igreja são servos, não podendo ocupar o lugar de Cristo no culto.
 
Ostentações fantasiosas e anúncios de milagres sem comprovação.
Somos ensinados a não mentir e a falar a verdade.
 
As novas teologias como: Teologia da Prosperidade; Confissão Positiva e a Teologia do Domínio.
Todas essas teologias são contrárias aos ensinamentos bíblicos e só alimentam a ganância pelo poder e pelo dinheiro.
 
Experiência sem sentido como: “cai no chão como sinal da unção do Espírito Santo”, “dente de ouro como sinal de prosperidade econômica através do poder do alto”, “toda con-gregação rindo sem parar como sinal da unção do riso divino”, “poder do alto que deixa a pessoa fixa no chão”.
Não existe bases bíblicas e nem sentido para que essas coisas aconteçam no meio da igreja. Todas essas práticas são naturais para quem conhece a técnica da hipnose.
 
Crenças estranhas a Bíblia como: “amarração de Satanás, mapeamento espiritual, classifi-cação de demônios, permanência de demônios em parte do corpo humano e doenças como sinal de pecado na vida de pessoas ou falta de fé”, “crença de que o cristão verdadeiro possa ser possuídos pelos demônios”.
Tais crenças não passam de idéia humana e ensinos com base em religiões naturais como espiritismo e esoterismo. Segundo a Bíblia é impossível o cristão verdadeiro ser tomado pelos demônios (Efésios 1.13,14).
 
Desvios doutrinários como: batalha espiritual, maldição hereditária, previsão de data para a volta de Jesus Cristo e o culto da personalidade humana.
Essas doutrinas se constituem em heresias e então fora do ensino bíblico.
 
Práticas místicas como: orar sobre objetos e roupas de pessoas ausentes ao culto, consagração de objetos ou elemento tendo em vista a geração de benefícios materiais.
Os batistas sempre foram anti-rituais e contrários a qualquer espécie de misticismo.
 
Conclusão
Deve ficar bem claro que:
Adivinhações, sonhos, profecias, unção com óleo, oração no monte, línguas estranhas, sopro do Espírito  e outras novidades, não fazem parte do corpo de ensino ministrado pelos batistas da convenção brasileira.
 
Deve ficar claro que:
A nossa fé está fundamentada na clareza da doutrina bíblica e não nos relatos obscuros que dão margem à imaginação do homem. É por isso que cremos na Bíblia como Palavra de Deus, e que a Revelação de Deus na história se completou em Jesus Cristo(Hb 1.1l8; Cl 1.12-23).
 
Cremos no batismo no Espírito Santo no ato da conversão, na suficiência do sacrifício de Jesus Cristo para a salvação e perdão dos pecados, por meio da fé; na liberalidade e responsabilidade do homem diante de Deus.

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