Princípios

POR QUE SOMOS BATISTAS
Introdução
Nós somos batistas. Pertencemos a uma igreja batista. Servimos a Deus através de uma igreja batista que coopera com organizações batistas, como a Associação Batista, Convenção Batista do Estado, Convenção Batista Brasileira e Aliança Batista Mundial.
 
Por que somos batistas?
Há outros grupos evangélicos, outras denomina-ções evangélicas, todas constituídas de pessoas que crêem em Jesus como Salvador, assim como nós; que servem a Deus como servirmos; que pre-gam o evangelho como pregamos; que combatem o pecado e o mal como combatemos; que honram o nome de Deus com suas vidas como nós honramos.
 
Por que escolhemos ser batistas e não pertencer a uma outra denominação?
 
Entre outras razões, somos batistas por causa de alguns princípios a que os batistas têem dado ênfase através dos tempos. Esses princípios, aceitos,  praticados e defendidos pelos batistas estão em pleno acordo com os ensinos da Palavra de Deus.
 
Sou batista devido os seguintes princípios e práticas:
 
A Bíblia é a única regra de fé e prática
Nossa fé baseia-se na Bíblia. A Bíblia é a revelação da vontade de Deus para nós. Na Bíblia estão os ensinos de Deus para a nossa salvação, para o nosso crescimento espiritual. Através da Bíblia, Deus fala à nossa vida e à igreja. Por isso, os ba-tista baseiam sua fé na Bíblia.

Qualquer doutrina que contrarie a mensagem da Bíblia não é aceita pelos batistas. Nossa prática e nosso comportamento são dirigidos também pela Bíblia.
 
A decisão a respeito do que devemos fazer como pessoas ou como igreja leva em conta a mensagem da Bíblia.
 
Nenhum concílio, ou sínodo, ou convenção, dita normas que controlam nossos atos, atitudes e comportamento. O povo batista é um povo da Bí-blia. A nossa regra de fé e prática é a Bíblia.
 
A Igreja é constituída de pessoas regeneradas, batizadas no Espírito Santo e  nas águas, por imersão
Para se tornar membro de uma igreja batista é preciso que a pessoa seja regenerada pela ação do Espírito Santo e se declare um crente em Jesus Cristo, perante a congregação. Isso chama-se pro-fissão de fé.
 
Uma igreja batista não batiza crianças, pois as crianças não são capazes de afirmar sua fé em Cristo.
 
Somente quando alguém pode dizer, de si mesmo que crê em Cristo como Salvador e Senhor, e está salvo por Jesus Cristo, somente ai a pessoa está apta para o batismo.
 
Uma vez regenerado (novo nascimento), o crente é batizado com Espírito Santo,  passando a ter uma nova vida  em Cristo,  sendo em seguida levada a conhecer mais acerca da fé cristã e depois batiza-da por imersão nas águas.
 
Todo crente tem livre acesso a Deus
No sistema religioso do Antigo Testamento havia sacerdotes que se punham como mediadores entre Deus e os homens. Eles pediam o perdão de Deus para a pessoa humana. Não só isso, eles realiza-vam a sacrifício que o homem trazia para agradar a Deus.
 
Com o evangelho de Cristo acabou-se essa media-ção humana. Não há mais necessidades de sacerdotes.

Numa igreja batista não há sacerdotes. Todos os crente podem e devem dirigir-se a Deus, tendo Jesus Cristo como único mediador (I Tm 2.1).
 
Nós oramos uns pelos outros. Intercedemos por outras pessoas, mas isso não impede que eles cheguem diretamente ao Senhor. Isso quer dizer que a intercessão que fazemos uns pelos outros não diz respeito a salvação.
 
Numa igreja batista, o pastor é um líder da igreja. Mas não é o mediador entre as pessoas humanas e Deus (II Tm 2.5; Rm 14.12).
 
Todos os  crentes tem o Espírito Santo
Nós os batistas, cremos que todos os crentes tem o Espírito Santo de Deus. O batismo com o Espírito Santo, também conhecido como Dom do Espírito Santo é concedido no momento da conversão.
 
Cremos na democratização do Espírito Santo. Ninguém é maior de que ninguém dentro de uma igreja batista. Todos são iguais. Todos recebem do Senhor o Dom e os Dons para melhor servir o reino de Deus.
 
Entre os batistas ninguém tem motivo para culti-var a inferioridade espiritual, pois todos são iguais perante o Senhor.
 
A igreja local é autônoma e tem um governo congregacional
A igreja batista não deve obediência a nenhum homem, ou grupo de homens, ou igreja, ou asso-ciação, ou convenção.

Os assuntos da igreja são resolvidos por ela mes-ma. As associações e convenções votam recomen-dações, mas não obrigam uma igreja batista a cumpri-las.
 
Os mensageiros da igreja comparecem à Conven-ção, estudam, discutem, votam, mas não assumem compromissos em nome da igreja. Nem mesmo o pastor pode fazer tal coisa.

Eles trazem recomendações que a igreja pode acei-tar ou não. Em geral, a igreja aceita-as, porque os mensageiros buscam a vontade de Deus. Mas nin-guém pode punir a igreja se ela não quiser aceitar ou atender as recomendações.
 
Governo congregacional significa que a congrega-ção decide seus próprios negócios pelo coto da maioria dos membros. Por isso, dirigindo a sessão ou assembléia da igreja, o pastor pede que os crentes votem contra ou a favor de uma proposta (Atos 1.26; 6.3-5).
 
Devido igreja batista ser local e autônoma ela pode:
Ter Estatuto próprio, bem como ser reconhecida como pessoa jurídica, tendo seus direitos garanti-dos por lei;
Administrar seus negócios de maneira transparen-te, sem interferência de terceiros;
Aplicar os recursos financeiros na própria igreja, sem necessidade de desviar;
Aplicar bíblicamente a disciplina visando a pureza do corpo como todo;
Agir democraticamente na resolução de suas difi-culdades;
Aceitar ou rejeitar membros de acordo com o en-sinamento bíblico;
Admitir ou demitir o pastor, conforme a decisão da igreja segundo seu Estatuto;
Informar aos seus membros sobre todo o que se passa na igreja.
 
Toda pessoa tem o direito de cultuar a Deus conforme a sua consciência
Isso se chama liberdade religiosa e de consciência.
 
Os batistas, em toda a sua história, jamais obriga-ram quem quer que seja a adotar seus princípios e doutrinas.
 
Como batistas, nunca perseguimos ninguém. Ser batista é reconhecer o direito de outros pensarem de maneira diferente da que pensamos.
 
Na verdade, a liberdade de consciência, a liberda-de religiosa absoluta, foi, desde o princípio, um troféu dos batistas.
 
A Igreja é separada do Estado
O governo (federal, estadual ou municipal) não tem o direito de interferir nas práticas religiosas e na crença das pessoas. A não ser quando acontece algo que põe em risco a vida moral e a liberdade de outras pessoas.
 
Jesus disse que se deveria dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
 
Por outro lado, a igreja não deve ser sustentada com verbas e subvenções do Estado.
 
Nossa opinião é que o Estado não deve financiar o culto de nenhuma religião.
 
As igrejas cooperam para o avanço do reino de Deus
Embora não estejam sob autoridade de uma pes-soa humana, nem tenham de obedecer a decisões de convenções, os batistas realizam uma extraor-dinária obra de cooperação.
 
As diversas igrejas unem seus esforços e realizam juntas o trabalho de evangelização, de missões, de educação cristã e teológica, de assistência social, etc.
 
Nós os batistas, prezamos pela autonomia e a li-berdade, sim, mas mantemos a cooperação, porque unidos podemos realizar melhor a obra de Deus.

Conclusão
Somos batistas, porque os batistas, melhor que qualquer outro grupo, aceitam, cumprem e defendem esses princípios, em pleno acordo com a Pa-lavra de Deus.
 
Primeiramente somos salvos pela graça e misericórdia de Deus, através de Jesus Cristo.

Os batistas aceitam que ninguém pode impedir um indivíduo de cultuar a Deus da maneira como ele achar conveniente, a não ser que esse culto prejudique a moral, os bons costumes e a liberda-de dos outros.
 
Ninguém pode forçar uma outra pessoa a cultuar a Deus de determinada maneira.

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